Fazendo parte da Associação do Corredor Basco de Hidrogénio

26/11/2021
71 empresas e entidades unem esforços para criar a Associação do Corredor Basco de Hidrogénio.
A primeira Assembleia da Associação do Corredor Basco de Hidrogénio, BH2C, teve lugar a 8 de Novembro no Guggenheim, com a participação de 71 empresas e entidades, incluindo a Nippon Gases, e foi oficialmente aberta pelo Ministro Regional do Desenvolvimento Económico, Sustentabilidade e Ambiente, Arantxa Tapia, por meios telemáticos a partir de Glasgow.
 
Este é mais um passo para a promoção do hidrogénio como indústria energética e desempenhará sem dúvida um papel essencial no País Basco e na Europa na transição energética para a neutralidade climática.
 
O Corredor Basco de Hidrogénio, apresentado em Fevereiro deste ano, foi criado com o objectivo de promover a descarbonização de sectores estratégicos como a energia, a mobilidade, a indústria e os serviços. O projecto terá um investimento de mais de 1.500 milhões de euros até 2026, e irá gerar mais de 1.340 empregos directos e 6.700 empregos indirectos.
 
No seu discurso, José Ignacio Zudaire, presidente da Associação BH2C, salientou que "a criação da associação demonstra o firme empenho das empresas e entidades em avançar na descarbonização, e em fazê-lo, em utilizar o hidrogénio como vector energético. A transição energética só será sustentável se, juntamente com o desafio da descarbonização, estivermos empenhados em manter o peso da indústria no PIB. Temos de enfrentar uma transição que nos permita desenvolver a nossa indústria, criar riqueza e bem-estar e impulsionar a nossa inovação e tecnologia. Só continuaremos a ser um país industrial, capaz de criar emprego de qualidade, se enfrentarmos este desafio como sempre o fizemos: com projectos específicos, com investimento, com tecnologia e utilizando a cooperação como estratégia. O Corredor Basco de Hidrogénio tem todos estes ingredientes, e é por isso que não tenho dúvidas de que é um projecto com e para o futuro. Não há dúvida de que o País Basco deve assumir o firme compromisso de ser líder neste sector, como é o caso do aço, das máquinas-ferramentas, da indústria automóvel e das energias renováveis".